O ritmo de vida moderno sugere uma rotina bem agitada, incluindo para as crianças. Enquanto os pais trabalham, muitas acabam tendo seus dias preenchidos por “super-agendas”, cheias de aulas e compromissos.
Não existe uma receita ou uma fórmula que indique a quantidade de tempo que seu filho deve passar em atividades determinadas. Psicólogos e pediatras recomendam bom-senso, e atenção às características e ao limite de cada criança. Enquanto uma sente cansaço com duas aulas extra-curriculares na semana, por exemplo, outra faz mil e uma atividades de segunda a sábado e está tudo bem!
Uma coisa é consenso: criança aprende brincando. E a brincadeira deve ter um tempo com liberdade e naturalidade. Ou seja, não é preciso preencher o dia todo da criança para que ela não se sinta sozinha ou se desenvolva. Até porque se a gente restringe demais o “brincar” (com atividades supervisionadas em excesso), menos chance a criança tem de ser quem é, e de se desenvolver de forma equilibrada e saudável.
Outra dica: para os menores, menos é mais. Quanto menor a criança, maior a necessidade de tempo à vontade, para brincar do que quiser, com os pais ou algum cuidador que tenha vínculo afetivo com ela. O ideal é que parte do tempo seja dedicada ao contato com outras crianças, e é aí que pode entrar a escolinha, se não for possível levar numa pracinha.
Se estiver em dúvida sobre como a criança reage à rotina dela, algumas perguntas podem ajudar a (re)pensar a agenda:
- Ela anda querendo dormir demais, além do habitual?
- Está desmotivada na escola ou em outras atividades?
- Vai mal na escola?
- Teve alguma mudança de comportamento, ou no apetite?
- Esquece das coisas com facilidade?
- Gosta de verdade das atividades que faz?
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